Meninas, comprei este livro na livraria do aeroporto, esperando para embarcar para uma viagem a trabalho, tinha exatamente uma semana que meu casamento havia se encerrado... Ao começar a lê-lo, imaginei: Como assim??? A autora parece que esta assistindo a minha vida e escrevendo sobre ela. Como os momentos, as palavras, ações e sensações descrevidas neste livro encaixavam como luva em tudo que estava acontecendo comigo.
Pra mim o melhor trecho:
“É a pior morte, a do amor. Porque a morte de uma pessoa é o fim estabilizado, é o retorno para o nada, uma definição que ninguém questiona. A morte de um amor, ao contrário, é viva. O rompimento mantém todos respirando: eu, você, a dor, a saudade, a mágoa, o desprezo – tudo segue. E ao mesmo tempo não existe mais o que existia antes. É uma morte experimental: um ensaio para você saber o que significa a morte, mesmo estando vivo, já que quando morrermos de fato, não saberemos.”
Profundo, não é meninas?